Esse tipo de atendimento é realizado apenas pelo terapeuta e o cliente. Na constelação acessamos o campo morfogenético familiar do cliente, a fim de identificar quais emaranhamentos familiares que acometem esse sistema. Utilizamos os bonecos para simbolizar os membros da família como representantes do sistema e a partir das percepções (sentidas no corpo e emocionais) do constelador e do cliente, é possível acessarmos o que está em desordem nesse sistema, causando os sintomas que o cliente traz como tema. Após o cliente "ver o que está em desequilíbrio", é hora de fazer a reconciliação com seu sistema, que pode ser a integração de algum membro
Constelação Individual
com Bonecos
excluído da família, a concordância com algum fato acontecido, a ocupação do seu lugar de força na família. É claro que cada família tem sua história, então esse "olhar ampliado" para o seu sistema é algo muito específico, mas que leva em consideração as 3 leis sistêmicas: ordem, pertencimento e equilíbrio, segundo Bert Hellinger, o criador das Constelações.
Eu costumo dizer que a constelação familiar é como um raio x interno. Ela não cura o sintoma, ela mostra a imagem interna que causa esse sintoma. Ela traz a luz o que está além do aparente. O aparente pode ser por exemplo, uma dificuldade no relacionamento amoroso, na vida financeira, prosperidade, pode ser fracasso profissional, insegurança, uma tristeza ou vazio sem motivos significativos, brigas familiares, entre outros sintomas. Após vermos essa imagem interna que mostra o que está em desordem e que nos impede de ter uma vida mais leve, seja na vida pessoal ou profissional, trazemos à luz o que estava oculto, trazemos para a consciência o que estava no insconsciente, e então, aqui na prática, podemos fazer os movimentos que precisam ser feitos para nos posicionarmos no nosso lugar de força na vida e seguirmos um caminho mais leve.